A gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) exige profissionais habilitados e legalmente competentes para elaborar, validar e responder por documentos e laudos. No ambiente digital do eSocial Brasil, o responsável técnico tem papel essencial na rastreabilidade, integridade e conformidade das informações — especialmente na elaboração do PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos).
Na plataforma eSocial Brasil, o responsável técnico pode ser vinculado à elaboração do PGR de empresas classificadas nos graus de risco 1 e 2, conforme previsto na NR-01. Essa atribuição garante que o documento tenha um profissional devidamente habilitado e
identificado, com registro ativo no respectivo conselho de classe (como CREA ou CRQ), assegurando a validade técnica e legal do PGR.
Já nos graus de risco 3 e 4, a legislação exige que o PGR seja elaborado e assinado por um Engenheiro de Segurança do Trabalho, profissional com competência legal específica para esses casos.
Diferentemente do PGR, o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) só pode ser elaborado e assinado por um Médico do Trabalho, conforme determina a NR-07. Da mesma forma, outros documentos técnicos, como LTCAT, LIP, ASO e laudos médicos, devem conter a assinatura dos profissionais responsáveis de cada área — engenheiros, médicos ou enfermeiros do trabalho, conforme a natureza de cada documento.
O sistema eSocial Brasil permite cadastrar e vincular responsáveis técnicos de forma centralizada, registrando informações como nome completo, conselho profissional (CREA, CRM, COREN, etc.), número de registro e área de atuação. Esses dados são utilizados
automaticamente nos documentos e relatórios da plataforma, garantindo identificação, rastreabilidade e validade legal.
Além disso, é possível inserir assinatura digital ou imagem do profissional nos documentos gerados, facilitando a entrega de laudos prontos para auditoria ou fiscalização sem necessidade de ajustes manuais.
Manter a gestão técnica organizada é essencial para evitar rejeições e inconsistências. As boas práticas incluem: verificação periódica dos registros profissionais, auditoria dos PGRs e PCMSOs, controle de permissões e manutenção de histórico de alterações, reforçando a conformidade e garantindo que cada documento de SST possua respaldo profissional adequado.
Nos eventos do esocial, como S-2240 (Condições Ambientais do Trabalho) e S-2220 (Monitoramento da Saúde do Trabalhador), as informações devem refletir os laudos e programas assinados por profissionais habilitados. O vínculo do responsável técnico no
eSocial Brasil assegura coerência entre os documentos internos e os dados enviados ao governo, fortalecendo a rastreabilidade e reduzindo o risco de rejeições.
A presença do responsável técnico na plataforma eSocial Brasil representa comprometimento com a responsabilidade e a conformidade técnica. O PGR de empresas de grau 1 e 2 deve conter o responsável técnico vinculado, enquanto o PCMSO e os
demais documentos exigem a assinatura dos profissionais específicos de cada área.
No eSocial Brasil, a assinatura técnica não é apenas uma formalidade — é o selo de confiança que garante que cada documento esteja devidamente respaldado por um profissional habilitado, reforçando a credibilidade, a segurança e a conformidade da gestão de SST.
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